[MÚSICA] Olá pessoal. Olha só! Agora eu tenho 'Inovação e Empreendedorismo'. Como a inovação pode permitir que os empreendedores lancem novos produtos e serviços, ou novos modelos de negócios. Como gerar idéias inovadoras. E olha só! Por trás de uma idéia tem problema, uma dor, do cliente a ser resolvida. Não adianta, muitas vezes, olhando o lado do empreendedor, o lado de quem está com uma startup, e achar que cria uma solução, sem entender exatamente qual é o problema. Tem que ter o quê? Essa conexão. Lembra? Vamos reduzir 'os gaps'; o que a empresa quer oferecer daquilo que o cliente gostaria de receber. Ou seja, temos identificar qual é o problema. Sem saber qual é o problema, como eu vou propor uma solução para o cliente? Se não tiver problema nenhum, é claro que dependendo do contexto da situação, muitas vezes, a empresa consegue oferecer uma solução para problema que ainda não existe, não é latente, não está presente para o cliente. Mas isso não é algo muito comum. Olha só! Essa matriz, ela permite a gente pensar termos de idéias inovadoras daquele mesmo conceito que nós temos lá da matriz de inovação. Estão lembrados? Do modelo de negócios e, também, da tecnologia. E olha que interessante! Quando eu falo aqui na horizontal que naquela matriz anterior, nós temos os modelos de negócios, aqui a gente já está falando do conhecimento da tecnologia. Existe, está uso; existe, não, necessariamente, está uso; e o novo. E na vertical eu tenho o que? O conhecimento do mercado, o conhecimento, enfim, daquele mercado que está oferecendo aquele produto e aquele serviço. Então, olha só! O novo, novo, novas categorias de produtos e serviços. Portanto, é o mesmo conceito daquela matriz de inovação anterior, onde o novo/novo é o radical. Onde eu tenho novo e atual, eu tenho o conceito, também, do quê? Do semi radical e, é claro, pode ser esse conceito também que existe ainda, não utilizo uma forma de oferecer aquele produto ou serviço. Aproveitar de uma tecnologia que já existe, que ninguém está utilizando, e poder criar uma oferta de produto ou serviço, ou mesmo, no caso aí até, fazendo aqui uma aliança com a matriz de inovação, a questão do modelo de negócio. Muitas vezes existe, mas não está sendo explorada. Isso ficará mais evidente para vocês quando a gente falar sobre 55 padrões de modelos de negócios. Ou seja, olha só que interessante! Temos hoje no mercado 55 padrões de modelos de negócios. As empresas, no máximo elas chegam a oito, nove, dez, exagerando, doze modelos de negócios, mas temos ainda uma quantidade grande de modelos que podem ser explorados. Ai a gente entra naquele conceito da inovação no modelo de negócios. É importante a gente entender o seguinte, pessoal! Quando a gente pensa no empreendedorismo, resolver problema do cliente, eu tenho que analisar a questão da viabilidade. Eu tenho que estressar o conceito daquela solução, ou seja, desde a geração de idéias até o 'roll out', ou seja, eu colocor aquele produto e serviço no mercado. Ou seja, a geração de idéias que poderiam se fazer, e devemos fazer, termos de proposta de solução para o problema. Podemos fazer, tem viabilidade. Pessoal, olha só! Aqui é importante vocês entenderem. No empreendedorismo, principalmente, no digital, por meio de canais de plataformas digitais, eu tenho que analisar tripé importantíssimo que é o seguinte. Primeiro, tem tecnologia disponível? A questão da viabilidade. Eu consigo gerar receita? Se eu não consigo. E eu sei, exatamente, qual é o problema que eu vou resolver? Eu entendi qual é a necessidade do meu cliente? E aí eu entro nesse funil até, verificando também não só a viabilidade do ponto de vista desse tripé, a capacidade interna da empresa propor uma solução conectando com a proposição de valor, ou seja, aquilo que o cliente gostaria de receber. E aí, eu tenho dentro do que a gente chama do conceito das startups, reforçando a questão do empreendedorismo, o MVP, que é aquela oferta inicial de produto, ou serviço, que possa atender às necessidades do cliente e eu possa entrar no mercado. E, é claro, depois eu vou analisar o resultado, basicamente, dessa oferta e verificar se há necessidade de alguns ajustes, se eu obtive o sucesso desejado. Esse funil de viabilidades, ele me mostra, sobretudo, baseado no conceito de 'design thinking', que o desenvolvimento do modelo de negócios, o desenvolvimento de produto e serviço, o empreendedorismo, principalmente, focado no digital, é uma trajetória onde, há qualquer momento, eu posso voltar ali logo no início. Pensar novamente idéias, porque, infelizmente, problema inicial que eu mapeei não estava bem claro, não estava bem explicitado. E aí, o resultado no teste, no mercado, quando eu coloco no mercado, não foi aquele o adequado. Portanto, olha só! Viabilidade e inovação disruptiva. Toma cuidado! Será que tem alguém, algum concorrente, que já está fazendo isso no mercado? Existe alguém que já pensou uma solução equivalente àquela que eu estou buscando? E é importante a gente entender o seguinte. Essa viabilidade, pensando naquele tripé, olhando e identificando a necessidade do cliente, o modelo de monetização e geração de receita, e a disponibilidade da tecnologia, muitas vezes, eu tenho que contar com startups, com universidades, com incubadoras, aceleradoras, que possam trazer insights e me ajudem a resolver o meu problema. O problema do cliente, na verdade, com uma solução que, realmente, a empresa tenha sucesso no mercado. Ou seja, inovação aberta, hoje, basicamente, eu tenho que contar com uma grande rede de potenciais apoiadores que me ajudem na solução dos problemas. E pode ser através de redes de startups, pensando só nos bancos digitais. Você pega o Nubank, nativo digital, nasceu digital, mas vocês tem também os bancos tradicionais, como o Next, por exemplo, que é banco digital do Bradesco, sendo ofertado no mercado. Mas, muitas vezes, olha que interessante! Essa é uma dica para os empreendedores. O modelo de negócio digital, baseado intensa transformação digital, não necessariamente será feito na mesma estrutura, com os mesmos recursos e, principalmente, com as mesmas pessoas; porque as competências não necessariamente são iguais. E aí eu tenho que ter time focado 'agile', focado projetos ágeis, focado na visão de cliente tudo que eu gero termos de processos, executo processos, gero termos de valor. Ou seja, uma agilidade que, muitas vezes, a empresa tradicional não tem. E ai uma dica para o pessoal da área de tecnologia de TI. Não pode ter conjunto de projetos com muito atraso, ou seja, a gente não pode ter backlog de projetos muito grandes, porque 'agile', TI, esteira, continuidade, DevOps, uma arquitetura cloud onde eu consigo, rapidamente, uma integração continua e deployment, uma oferta continua de tecnologia. E olha só essa técnica, ela é muito interessante! O CADTIB fala o seguinte: conecte a proposição de valor com o modelo de negócio que você percebe que é interessante você oferecer hoje, mas identifique, também, por meio do Business Model Navigator, outros modelos de negócios que possam existir no mercado. Ou seja, identifique por meio do Canvas, Business Model Canvas, o modelo de negócio que eu tenho hoje, ou ele me ajuda a pensar novo modelo de negócios, mas olha lá no Business Model Navigator, 55 padrões de modelos de negócios existentes. E usando, claro, o 'design thinking' para chegar no novo modelo de negócio desejado que a gente sabe que são seis passos que permite que a empresa seja mais, ou esteja mais, sintonizada com as necessidades do cliente. [MÚSICA]