[MÚSICA] Olá, pessoal. Nesse módulo iremos falar sobre política, soberania e independência, trazendo alguns exemplos dentro de países que buscam independência, principalmente o que é a busca dessa soberania. Para a gente entender o que é a soberania, a gente vai primeiro nessa aula ver a visão dos antigos pensadores sobre a questão de soberânica, o porque que país é soberano sobre o que a gente viu sobre aquele tratado de Westphalen. Então a primeira coisa que a gente tem que entender é que a soberania do país é ele comandar ele próprio, não ter uma interferência externa, poder se defender atos de Estados de outros países, como guerras, poder dar estrutura para o seu povo na questão econômica, na questão de polícia, na própria questão política e da própria questão geopolitica. Então a soberania é o país se declarar como país independente, ou país que tem o próprio governo e não esteja atrelado a nenhum outro governo de qualquer outra região do mundo. Dentro da política, soberania e dessa independência você vai buscar questões dessas regiões que vão querer se tornar independentes de outras, que a gente vai observar daqui a pouquinho. Elas querem uma força econômica própria, uma força socioeconômica própria, cultura própria que eles já têm e querem essa independência, no caso que a gente vai ver, por exemplo, de União Soviética e Iugoslávia, que foi a quebra das duas, força comercial, força política, força étnica, uma questão muito importante dentro da soberania. Tem países que têm etnias diferentes a algumas soberanias e aí eles se quebram por causa dessa etnia e cada vai buscar o seu próprio país, a sua própria questão soberânica para ter esse poder pela força na soberania. E aí a gente vai revisitar alguns autores de anteriores, pensamentos de autores antigos que são focais nessa questão de pensamento de soberania. O primeiro que a gente lembra na questão do Estado, o que vem a mente de todo mundo, é o Nicolau Maquiavel, que ele fala que você pode se defender a qualquer custo, a sua questão de soberania tem que se defender inclusive usando a força, inclusive usando às vezes até a crueldade, por isso que muitas vezes a gente remete àquela frase que não é dele de que os fins justificam os meios. A soberania ela nasce primeiro na ideia do Montesquieu, na ideia de você ter governo que vá controlar o país, que vem depois da Revolução Francesa. E o Montesquieu vai falar essa questão de cada país ser independente por si próprio, ter governador por si próprio, governante, nesse caso rei, príncipe, ou até mesmo pela democracia como vai ser descorrido mas para frente pelo Jean-Jacques Rousseau. Ainda nos pensamentos dos pensadores históricos, a gente tem a visão do Bodin e do Rousseau, principalmente do Rousseau no estado absoluto de que você tem contrato social. O que é esse contrato social? Você age livremente como cidadão, mas você tem que pagar contas, ser protegido, ter todas as questões dadas pelo Estado. Então o Estado tem que fornecer padrão de vida para você, uma defesa de você possíveis guerras. Então o Estado vai agir como uma força soberana, que é o Leviatã do livro dele. A gente tem até questões que falam do Hobbes e do John Locke, que são contraditórias, falando que o homem é o lobo do homem, que o homem por si precisa de controle maior do Estado, que é o Hobbes, porque ele é ser mau por natureza. Já o Locke, tanto quanto mais pueril fala que o homem é bondoso por natureza e ele vai precisar de Estado que apenas o acompanhe nessa questão de soberania e independência. Visto o que é a soberania e independência dos países, a gente vai ver alguns exemplos nesse primeiro momento. O primeiro grande que a gente tem é a Tchecoslováquia. Por que eu trago a Tchecoslováquia primeiro? Porque a Tchecoslováquia era a união de dois países de etnias bem parecidas, a República Tcheca, hoje dia é chamada de Tchéquia, e a Eslováquia eles eram muito parecidos como se fossem primos mesmo, falavam idiomas diferentes, mas também muito próximos e essa etnia eles até mesmo não precisavam ter se dissolvido República Tcheca e Eslováquia, eles poderiam ter mantido a questão do antigo socialismo da Tchecoslováquia quando passou para o movimento da globalização e até de se tornarem capitalistas. Tão foi livremente a dissolução, " eu quero ter poder na Eslováquia, eu quero ter poder na República Tcheca", que a revolução foi pacífica. Foi a única das repúblicas socialistas naquela região do leste da Europa que a resolução foi pacífica, não teve guerra, eles sentaram e resolveram ao assinar contrato de que a gente ia ter República Tcheca com dois terços de 2 para 1 de todas as reservas e economias do país, porque era quem mais tinha as reservas e economias de país, principalmente a capital que era Praga, e a Eslováquia com a capital Bratislava ia ter o restante, país pouco menor nessa questão de uma soberania diferente. E a gente nasce dois países que tinham etnias parecidas, para a gente, ver culturas parecidas, mas que politicamente queriam ser países independentes, terem cada a sua soberania para mandar no seu Estado, mandar as suas políticas e assim por diante. Então a gente tem a República Tcheca e a Eslováquia no que a gente chama de Revolução de Veludo, tão foi apacificamente feito que até o nome é utilizado como veludo, pela questão de ser bem leve, livre. Então foi uma questão muito tranquila nessa revolução da República Tcheca e Eslováquia na dissolução da antiga Tchecoslováquia, do socialismo para o capitalismo. O outro país que eu trago nesse primeiro momento, antes da gente entrar nos principais como União Soviética e Iugoslávia é Hong Kong. Hong Kong era país de soberania garantida pela China, mas não era aplicado na prática. Ele é país que tenta até hoje dia uma independência maior da China e não consegue por atos do governo chinês, como por exemplo, Lei de Segurança Nacional que foi falha 2003 e depois manifesta-se no governo Xi Jinping mais recentemente e também não vai conseguir controlar essas questões de soberania do governo de Hong Kong, que até emite uma moeda diferente do que é o da China. Mas para a gente entender o que era o Hong Kong, o comunismo chinês vinha conflito com o capitalismo da região de Hong Kong, que era da Inglaterra, do Reino Unido é até 1997, quando foi feito acordo que essa ilha do Sudeste Asiático passaria de autonomia política chinesa. Até hoje tem movimentos separatistas de Hong Kong e a gente vai ver também movimentos separatistas mais para a frente da Catalunha e da Escócia, relação a você querer ter uma autonomia do poder político do seu governo. O terceiro exemplo que eu trago para vocês é conhecido mundialmente, as relações étnicas entre Israel e Palestina. Depois da Segunda Guerra Mundial, o território de 1947 que foi feito também no período pós-Segunda Guerra Mundial, pouco depois do acordo de Bretton Woods que o povo judeu teria que ser recolocado território e aí foi recolocado o chamado Eretz Israel, numa região na Palestina, na antiga Palestina, que ficava perto de Jerusalém. Ao longo do tempo essa região autônoma de Israel e Palestina que eram conjunto começaram a ficar discrepantes, etnia totalmente diferente, política totalmente diferente e uma religião que se batia de frente, que era o Judaísmo de Israel e o Islamismo da Palestina. A gente até inclusive tem Catolicismo de algumas pessoas ainda naquele tridente que a gente faz dentro do território sagrado que é Jerusalém. Nessa questão árabes versus judeus, as guerras entre árabes e palestinos que a gente já vinha falando, como a guerra do Yom Kippur, a Revolução Islâmica do Irã, a Guerra de Irã e Iraque, a Guerra do Golfo, Israel foi tomando conta de muitas regiões palestinas e hoje ela praticamente tem 90% tomado daquela parte de terra inicial que foi feito Eretz Israel durante a criação do Estado Palestino, o Estado de Israel, por isso que muitos falam que há Israel ou não há Palestina, e aí é conflito quase que milenar, a gente pode dizer. E aí o auxílio norte-americano à Israel, ao Reino Unido, até feito pelo Winston Churchill essa divisão, hoje dia os territórios palestinos ficam mais ali embaixo da Colina de Golã e o avanço de Israel até ali a Faixa de Gaza, onde fica também territórios palestinos. Até recentemente a eleição do Benjamin Netanyahu se transformou no maior político judeu de Israel desde o Benny Gantz, que foi dos fundadores do Estado de Israel, de como Israel cresceu drasticamente cima da Palestina. E além de Israel e Palestina a gente tem demais buscas de independência por outros países. O mundo cada vez mais numa onda de nacionalismo que nasceu recentemente, globalmente, principalmente com as ações do Donald Trump, do Make America Great Again, do Brexit, que a gente vai falar pouco, mas a gente começa a ter movimentos separatistas. O Sudão do Sul que é o país mais recente dentro das questões de soberania e independência por causa das bacias petrolíferas 2011. Guerra civil Camarões para você ter a Ambazónia, a República da Abecásia, na Geórgia, Nagorno-Karabakh que é entre o Azerbaijão e a Armênia, uma guerra que é também milenar, regiões na União Soviética como os Chechenos, que são de origem Tatar, que é de diferente do resto dos russos, o Saara Ocidental, o país Basco e a Catalunha que buscam a independência na Espanha, que a gente vai falar pouco mais na Catalunha, Kosovo com a situação da Iugoslávia, que hoje é conhecido como país independente por quase 70% dos países, o Brasil, por exemplo, não reconhece Kosovo como país independente e até mesmo que pode ser futuramente que é a África Oriental feita por alguns países que fomentam aquela região como Burundi, Kênia, Ruanda e o Porto Rico que faz o movimento contrário, ele é país independente de soberania e ele quer se agregar como 51º estado dos Estados Unidos através de referendo que deve ser feito assim que a gente tiver uma melhora na pandemia. Então essa foi a visão que a gente tem de soberania de você ter o próprio controle do seu Estado e das suas próprias ações políticas e sócio-demográficas. [MÚSICA]