[MÚSICA] Vamos verificar alguns aspectos táticos para desdobramento da estratégia quando eu estou pensando marketing integrado aplicado ao digital. Entender pouco o que é o conceito de marketing integrado, o que isso significa e o quê isso quer dizer. Depois entender pouco sobre a precificação, a distribuição e produtos, que são passos do marketing que à s vezes a gente acaba esquecendo detrimento da comunicação integrada do marketing. Entender como é que essa combinação de online e offline pode acontecer e pode facilitar a vida dos gestores de marketing dentro das empresas e gestores de marcas. Para ensinar a respeito de marketing integrado depende entender o que significa marketing integrado. Quando a gente vai fazer uma revisão rápida de marketing a gente pensa a respeito dos 4Ps e de uma série de outras siglas que apareceram. McCarthy, 1960, que foi o que criou esse conceito inicialmente dos 4Ps, de produto, praça, preço e promoção. Parte dos marketing de serviços, que já aumenta pouco a quantidade de letrinhas, já vira uma sopa com 7Ps, ou marketing digital que já fala a respeito de 8Es. Essas combinações todas elas acabam não fazendo muito sentido quando você não está pensando a respeito da sua estratégia, ou como adequar melhor a sua estratégia para o seu cliente. Então mais importante do que entender esses aspectos é pensar que no momento que a gente altera alguma dessas alavancas, seja elas o preço, seja ela a distribuição, seja ela a forma de comunicação, ou aquilo que está sendo oferecido para cada dos clientes, eu posso ter resultados muito diferentes. E aà a combinação desses elementos vai fazer também com que eu tenha alguns formatos que possam ou não me ajudar dentro dos meus objetivos. Eu preciso entender o mercado e para isso eu preciso entender antes o público e quem são os meus concorrentes, que são três aspectos básicos que precisam estar muito bem mapeados dentro da minha estratégia. Eu preciso saber como é que eu tenho que interagir e me posicionar dentro de mercado, especialmente falando termos de preço, eu preciso entender se o meu preço ele está muito abaixo ou muito acima da média do mercado, daquele preço que é esperado, daquele preço que é percebido como justo, que é percebido como preço de commodities, ou seja, bem qualquer que ele não tem uma diferenciação muito importante, ou de preço que ele é premium, preço que é mais alto e pode ser cobrado mais alto porque eu ofereço algo que é diferente dos meus competidores e dos meus concorrentes. E ao mesmo tempo que eu coloco esses valores entre os limites mais baixos e mais altos, eu preciso entender se o meu público vai estar disposto a pagar o preço que está sendo pedido pelo valor que está sendo entregue. Então são dois aspectos também que eles têm que ser diferenciados, o que é preço, aquilo que é cobrado e o que é valor, aquilo que é percebido pelo cliente como uma entrega que está sendo feita. O preço ele é desdobramento da estratégia de marketing e faz parte de entender e ajudar a posicionar os meus produtos e serviços. Isso vai fazer com que eu segmente já, ou melhor dizendo, que eu trabalhe dentro de uma segmentação de público para poder organizar bem o meu preço. Eu posso naturalmente pensar segmentações termos de público ou termos de geografia. Desse modo, valor que pode ser caro numa determinada praça, num determinado local e barato outro, ele pode ser ajustado para que eu respeite essas regras de mercado locais. Ou seja, não fique muito fora daquilo que o meu cliente já está acostumado a ver de preço para determinado produto ou para determinado serviço. E eu posso trabalhar esse preço também para ir me posicionando ao longo do tempo. Posso ter uma estratégia de entrada onde eu posso fixar meu preço muito abaixo dos meus concorrentes, ou fixar o meu preço acima dos meus concorrentes de acordo com o que eu estou oferecendo. Estratégias para produtos de tecnologia geralmente são preços premium, preços mais altos para que aquele novo produto que para o qual foi criado grande interesse dentro dos públicos ele vai ser cobrado mais caro para aqueles que quiserem ter primeiro, ou quiserem ter antes dos outros. Então essa é uma estratégia de exclusividade que me ajuda a colocar dentro dessa precificação uma estratégia que faça com que eu me destaque ou que eu aumente a demanda pelo meu produto. E por outro lado, quando é produto novo, ou mercado muito novo, ou os meus clientes ainda estão pouco, vamos dizer assim, reticentes relação a experimentar aquele produto, eu posso começar com preço mais baixo para que o cliente entenda, ou que ele possa ter uma barreira de entrada a menos para experimentar meu produto. Ou seja, se eu tenho produto concorrente com produto já estabelecido a muito tempo, por exemplo no caso de lâminas de barbear, eu posso fazer algumas estratégias diferentes de entrada, ou competir de uma forma diferente, que é oferecendo outros produtos associados ou colocando preço que ele seja mais baixo e me posicione para ter preço menor com uma qualidade igual ou superior ao da marca lÃder. Existem várias formas de olhar para isso e vários momentos de trabalhar com preço dependendo da sua posição também dentro do mercado. Marcas lÃderes podem trabalhar de formas diferentes das marcas novas dos novos entrantes e precisam fazer com que isso aconteça para que, tanto possam defender sua posição, como dificultar a vida dos novos concorrentes, ou evitar até que alguns concorrentes possam entrar num determinado nicho de mercado. O valor ele é diferente de preço. Ou seja, de novo, o valor é algo que o cliente percebe, não está dentro do seu produto normalmente, mas é aquilo que você pode oferecer para o seu cliente. E o preço é o quanto você está cobrando por aquilo. E eu posso trabalhar para que essas combinações sejam, ou ajudem a reduzir a sensibilidade, ou baixar a resistência do meu cliente para adotar novo produto, para adotar novo serviço. Eu posso trabalhar com algumas estratégias de marca também já tradicionais, como as marcas de combate que vão ter normalmente preços mais baixos e eu posso ter dentro de uma mesma empresa produtos que estejam voltados a segmentos com menor poder aquisitivo, segmentos médios e segmentos que eu posso cobrar mais caro. E vou ter variações de produtos, vou ter produtos diferentes sendo oferecidos, eventualmente até com marcas diferentes, para que eu não interfira nessa percepção de marca pelos meus clientes. Como é que o meu cliente de uma marca premium vai ver essa mesma marca sendo consumida por qualquer outra pessoa, perdendo aquele critério de exclusividade que ele achou que teria. E eu posso trabalhar com outras formas de oferecer serviços. Posso trabalhar com modelos que são chamados de freemium, especialmente para produtos de tecnologia, onde eu consigo oferecer determinado nÃvel de serviço por valor que eu não vou cobrar nada do meu cliente, mas troca eu vou colocar anúncios no meio do caminho, como acontece, por exemplo, com algumas marcas de streaming, que é o caso do Spotify, por exemplo. [MÚSICA]